O aumento no número de idosos é sentido mundialmente e a tendência é de um crescimento significativo nas próximas décadas, pois a expectativa de vida das pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, passará de 66 anos para 73, em 2025. No Brasil, de acordo com o Censo Demográfico (Fundação IBGE, 2000) existem cerca de 10 milhões de pessoas acima de 65 anos e estima-se que em 2030 serão mais de 20 milhões de idosos.
Com o passar dos anos é normal um declínio nas capacidades físicas (força, velocidade, resistência) e com a diminuição principalmente da força muscular, surgem dificuldades na realização das atividades mais simples do dia a dia (subir escadas, levantar objetos do chão, caminhar, etc), o que prejudica a qualidade de vida do idoso. Estudos apontam diminuição da força em 15% entre 60/70 anos. Após essa faixa etária, a perda é de aproximadamente de 30%, sendo nos membros inferiores (pernas) o maior índice de perda. Por isso, o treinamento de força tornou-se uma ferramenta extremamente importante e é cada vez mais indicada para pessoas nesta faixa etária.
De acordo com o estudo de Simão (2004), realizado com idosos de um asilo que tinham idade entre 72 e 98 anos, após um programa de treinamento de 10 semanas, incluindo também um acompanhamento nutricional, a força muscular do grupo exercitado aumentou 113%. Além disso, percebeu-se melhora na velocidade da caminhada (11,8%) e na capacidade de subir escadas (18,4%).
Com o ganho de força muscular o idoso ganha maior autonomia para realizar suas tarefas rotineiras e as faz com mais facilidade, isto é, o benefício é rapidamente percebido e altamente valorizado para a melhora da qualidade de vida.
Alguns benefícios do treinamento de força para idosos:
- melhor modelagem óssea, o que previne a osteoporose;
- aumento da massa muscular e diminuição de gordura corporal;
- diminuição do risco de quedas (um dos maiores causadores de lesões e fraturas);
- aumento do HDL (colesterol bom) e diminuição do LDL (colesterol ruim);
- redução dos triglicérides;
- redução da pressão arterial;
- aumento a sensibilidade da insulina, contribuindo para o controle da diabetes;
- aumento na velocidade e resistência ao caminhar;
É importante enfatizar a necessidade de um programa individualizado de treinamento, adequando a intensidade, duração, frequência, tempo de recuperação, ao condicionamento físico de cada individuo. Por isso, procure um profissional de educação física para acompanhá-lo.
Obs: antes de iniciar qualquer atividade física, procure um médico para realizar exames de rotinas.
Movimente-se !!!
Referencias bibliográficas:
Simão, R. Treinamento de Força na Saúde e Qualidade de Vida. São Paulo: Phorte, 2004.
e isso ai marcio!! musculaçao e o exercicios mais seguro para idosos,por permitir ajuste de carga o duplo produto é menor fc=(p arterial sist x frequencia cardiaca )
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