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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cuidado com as armadilhas do verão


Texto escrito pela nutricionista Priscila Moreira:
- Nutricionista Clínica e Esportiva
- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP
- Parceira da M.V Qualidade de Vida e Saúde
Tel:  (11) 99538-8439 /  @prilamoreira 


Para muitas pessoas, férias de verão é sinônimo de praia e piscina, longas horas de lazer no sol e pouca preocupação com a qualidade da alimentação. Porém, é preciso se alimentar bem para lidar com o sol e todas as atividades envolvidas nesta deliciosa estação.

Pensando nisso, listamos os alimentos consumidos com maior frequência na praia ou na beira da piscina, para facilitar seu cuidado com a alimentação.

Veja a seguir o Semáforo da Dieta de Verão:



sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Adote uma Alimentação Saudável




Texto escrito pela nutricionista Priscila Moreira:
- Nutricionista Clínica e Esportiva
- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP
- Parceira da M.V Qualidade de Vida e Saúde
Tel:  (11) 99538-8439 /  @prilamoreira 


O alimento é composto por nutrientes que indicam sua composição. Estes nutrientes são: proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, sais minerais, fibras e água. Dependendo do alimento, sua composição terá maior ou menor quantidade desses nutrientes, ou até sua ausência. E cada um deles, tem uma função em nosso organismo.

As proteínas, alimentos construtores, são aqueles que promovem o crescimento, através da formação dos tecidos, e a manutenção de nosso corpo. Os representantes deste grupo são: carne vermelha, peixes, aves, ovo, leite e derivados.

Os carboidratos são produtores de energia, fornecendo combustível para realizarmos nossas atividades do dia a dia. São carboidratos o arroz, a farinha, os pães, a batata, a mandioca, entre outros. Os lipídios, óleos e gorduras sólidas, sendo fonte secundária de energia, fornecem maior quantidade de calorias na alimentação. Portanto, juntos estes dois tipos de alimentos compõem o grupo dos alimentos energéticos. 

Há também o grupo dos alimentos reguladores, aqueles que têm a tarefa de regular reações químicas do organismo, permitindo que nossas defesas atuem com eficiência, turbinando a memória e dando um basta nos radicais livres (moléculas que aceleram nosso envelhecimento). Este grupo de alimentos é composto pelas vitaminas e sais minerais.

Todas as refeições devem conter uma porção de alimentos de cada grupo, sendo esta porção variável de acordo com a altura, composição corporal e outras características de cada individuo.
ü  
  •     Procure consumir diariamente, de forma equilibrada, todos os nutrientes.
  •      Não deixe de realizar as refeições principais.



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Você conhece os produtos diet e light?

Texto escrito pela nutricionista Priscila Moreira:
- Nutricionista Clínica e Esportiva
- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP
- Parceira da M.V Qualidade de Vida e Saúde
Tel:  (11) 99538-8439 /  @prilamoreira 

Consumo consciente de alimentos Diet e Light.

Como fazer a escolha correta? 

Chega segunda-feira e você esta determinado a finalmente começar a dieta. Resolve ir as compras e se dá conta de que existem vários produtos disponíveis no mercado, direcionados para perda de peso, com imagens de pessoas magras e bonitas, com expressões nos rótulos dizendo “0%”, “Zero”, “Light”, “Diet” etc. Então surge a questão: Qual a melhor opção? Qual devo escolher? Posso consumir a vontade, ou existe um limite?
Vamos por partes...

O que é um alimento Diet?

É todo alimento isento de um ou mais ingredientes de sua formula original. E este ingrediente não necessariamente é o açúcar, porém é o mais comum. Esses alimentos são produzidos para atender as necessidades específicas de pessoas portadoras de algumas doenças, como diabetes, hipertensão, fenilcetonúria. Aqui no Brasil, a expressão “Diet” é usada para identificar a ausência de açúcar, na maioria das vezes. Em outras, podemos observar a expressão “0% de Açúcar” ou “Zero Açúcar” ou “Sem adição de açúcar”.


O que é um alimento Light?

São alimentos que tem redução de no mínimo 25% de calorias, comparado ao mesmo produto regular. Ou seja, a versão light de um iogurte, por exemplo, deve ter no mínimo 25% menos calorias que a versão original para ser considerado light. Essa redução calórica é atingida retirando ou diminuindo a quantidade de gorduras e açúcares, substituindo por espessantes e adoçantes.

Um alimento pode indicar ser “0% de açúcar” e também possuir a expressão “Light”. Isso indica que além de não ter adição de açúcar, ele também possui valor calórico reduzido.

Dica:


A ausência de açúcar na formulação de um alimento, é suprida pela adição de adoçantes, porém, muitas vezes, as quantidades de gorduras permanecem as mesmas, ou maiores, como é o caso dos chocolates dietéticos. 


Alguns alimentos são naturalmente calóricos, então mesmo as versões diet e light devem ser consumidas com moderação e, de preferência sob a supervisão de um Nutricionista, dentro de uma dieta equilibrada.




quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Em movimento contra a endometriose

No Brasil, 6 milhões de mulheres sofrem com a endometriose. A gravidez tardia e em menor número, está entre as principais causas da doença. As mudanças socioculturais interferiram também no ciclo menstrual da mulher moderna. No começo do século passado, uma mulher menstruava cerca de 40 vezes ao longo da vida, porque tinha muitos filhos, um atrás do outro. Hoje, a mulher menstrua, em média, 400 vezes. “Com essa mudança de comportamento, muitas mulheres apresentam mais refluxo menstrual e maior predisposição para a doença”, explica diz Mauricio Abrão, diretor do Setor de Endometriose do Hospital das Clínicas (HC) e um dos fundadores do Núcleo Interdisciplinar de Ensino e Pesquisa em Endometriose (NEPE).
A endometriose ocorre quando partes do endométrio, tecido que reveste internamente a cavidade uterina e é parcialmente eliminado pela menstruação, fixam-se em órgãos como ovários, ligamentos pélvicos, intestino, bexiga e apêndice. A endometriose pode provocar cólicas menstruais intensas (às vezes tão fortes que impedem a mulher de manter sua rotina), dificuldades para engravidar e até mesmo levar a um quadro de infertilidade, quando não diagnosticada e tratada precocemente.
Os avanços da medicina e dos métodos de imagem são grandes aliados para o diagnóstico dessa condição. Entre as ferramentas disponíveis para o diagnóstico por imagem da endometriose, a mais utilizada hoje é a ultra-sonografia transvaginal com preparo intestinal. “O exame é muito eficiente porque possibilita, com excelentes resultados, a identificação dos focos de endometriose nos ovários e na pelve”, explica Luciana Pardini Chamié, radiologista do Grupo de Abdome do Fleury Medicina e Saúde. Para os casos mais complexos, com múltiplos focos da doença ou quando há um processo aderencial muito intenso, a ressonância magnética da pelve contribui e complementa a avaliação.
 
São inúmeros os benefícios da atividade física para a saúde. Entre eles, está o combate a essa doença, que já atinge uma em cada dez mulheres
Correr, nadar, pedalar... você já deve ter ouvido que a prática de alguma dessas atividades físicas é benéfica para pulmões, coração, músculos. Mas manter o corpo ativo pode ter muitos outros benefícios que você desconhece. Além do bem-estar físico, eles podem ser aliados importantíssimos na prevenção da endometriose, doença que hoje atinge entre 10% a 15% das mulheres em idade fértil no mundo. A prática de atividade física regrada libera no organismo um hormônio chamado beta-endorfina. Quando ele entra em ação, diminui a quantidade de outro hormônio, o estrogênio, que está relacionado ao desenvolvimento dessa doença.

Além disso, desde que bem orientado, o exercício físico equilibra o sistema imunológico da mulher. E, embora as causas da endometriose ainda não estejam bem estabelecidas, alterações do sistema imune estão entre os fatores mais implicados no aparecimento da endometriose. “Para que atue como coadjuvante da imunidade e da regulação hormonal, a atividade física deve ser feita com intensidade e freqüência semanal adequada, respeitando os limites de cada organismo”, diz Abrão.

A atividade física também ajuda a combater o estresse, outro fator associado com a endometriose. Segundo Abrão, o estresse se relaciona com o distúrbio de duas maneiras: alterando o funcionamento hormonal ou baixando a imunidade. Em situações muito estressantes, há um pico de liberação de adrenalina no organismo e, conseqüentemente, um estímulo hormonal inadequado. Isso pode gerar alterações menstruais (na ovulação ou até sangramentos). “Há evidências que mostram que, por ser a endometriose uma doença que envolve imunidade, trabalhar em situações de estresse pode desenvolvê-la e agravá-la”, afirma o especialista.
 
Movimente-se !!!!
 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A umidade do ar e o exercício físico


Em São Paulo, nos meses de agosto e setembro foram registrados índice baixíssimos de umidade do ar, com algumas regiões da capital registrando apenas 22%. Essa baixa umidade prejudica o funcionamento do aparelho respiratório e isso certamente trará efeitos à performance durante o treinamento.

As pessoas já diagnosticadas com alguma doença que compromete o sistema respiratório, como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), são mais sensíveis e suscetíveis a vários estímulos causadores de inflamação / irritação, podendo ter a suspensão ou interrupção da sessão de treinamento dependendo dos sintomas apresentados. Por isso, é importante que a intensidade do exercício seja adequada a condição momentânea do aluno, além de ser monitorada durante toda a sessão de treino, pois o exercício também pode ser um agente agressor a um organismo que está debilitado por uma doença respiratória, associado a baixa umidade do ar e muita poluição.

Os indivíduos que não sofrem de nenhum problema do aparelho respiratório também sentem os efeitos da baixa umidade do ar, como:

- Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;
- Sangramento pelo nariz;- Ressecamento da pele;
- Irritação dos olhos;
- Dor de cabeça;
- Ardência na garganta;
- Garganta seca;
- Mal estar e ânsia de vômito;
- Cansaço excessivo

Fazendo uma analogia rápida com automóveis, se você abastecer seu carro com gasolina adulterada, o motor vai falhar e o rendimento vai ser pior. Isso é o que acontece com o nosso corpo ao praticar atividades aeróbias ao ar livre, pois existe uma necessidade maior de captação de oxigênio (nosso combustível para atividades de longa duração) e na atmosfera encontramos um ar seco e poluído, cheio de substâncias que são nocivas a saúde (combustível adulterado).

Durante uma corrida existe uma necessidade de ar entre 10 e 15 vezes maior, portanto, é necessário colocar a disposição do organismo uma quantidade de oxigênio suficiente para manter aquele exercício numa intensidade que provoque efeitos de treino e, ao mesmo tempo, permita que ele se prolongue. Fiquem atentos para a intensidade do exercício, ou seja, mesmo que você não tenha nenhuma doença respiratória pré-existente, é necessário uma adequação na planilha de treinamento devido a diminuição da performance causada pela baixa umidade do ar e pela poluição. Além disso, é recomendado realizar exercícios logo no início da manhã, pois o ar está mais puro, mais úmido, o que ajuda na melhora do rendimento.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade relativa do ar recomendável é de 60%, sendo este o nível adequado para a preservação da saúde. No entanto, existem três níveis de criticidade da umidade do ar na escala desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade de Campinas/SP (Unicamp), utilizada pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência do governo do Estado de São Paulo:
Entre 21 e 30% - Estado de Atenção
Cuidados a serem tomados:
- Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas;
- Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins, etc.;- Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas com vegetação, etc.;
Entre 12 e 20% - Estado de Alerta
Cuidados a serem tomados:
- Observar as recomendações do estado de atenção;
- Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;
- Evitar aglomerações em ambientes fechados;
- Usar soro fisiológico para olhos e narinas.
Abaixo de 12% - Estado de Emergência
Cuidados a serem tomados:

- Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
- Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência, etc.;
- Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas, etc., entre 10 e 16 horas;
- Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos (pode ser realizado com aparelhos umidificadores, toalhas molhadas ou bacias com águas), principalmente quarto de crianças, hospitais, etc.

Alguns cuidados como hidratar-se, utilizar roupa leves, exercitar-se pela manhã ou início da noite, evitar o período das 10:00 as 16:00, procurar um local fechado com climatização artificial, utilização de soro fisiológico nas narinas (com recomendação médica), não praticar exercícios próximo a rodovias e avenidas com intenso tráfego de automóveis, são importantes para que você continue seu programa de treinamento sem complicações e desconfortos nesse período de seca e má qualidade do ar.

Procure a orientação de um profissional de educação física.
 
Movimente-se !!!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Os benefícios do fruto proibido: Abacate


Texto escrito pela nutricionista Priscila Moreira:
- Nutricionista Clínica e Esportiva
- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP
- Parceira da M.V. Qualidade de Vida e Saúde 
Tel:  (11) 9538-8439 /  @prilamoreira 

Diferente do que se imaginava, as características presentes no abacate (Perseaamericana Mill.) como valor nutritivo, qualidades sensoriais e a riqueza em minerais vem tornando-o um fruto altamente valioso comercialmente.
Antes visto como um vilão nas dietas para emagrecimento, o abacate pode hoje, desde que consumido com moderação, fazer parte da dieta, sem culpa.
Pelo sabor de sua polpa pouco açucarada, o abacate pode ser consumido em preparações doces ou salgadas, de acordo com os hábitos e a cultura dos povos das regiões em que é cultivado. Em alguns países das Antilhas e do Oriente ele é ingerido sob forma salgada ou em conserva, já no Brasil ele é mais apreciado como fruta madura adicionada de açúcar, mel e sob a forma de licores.
O abacate é rico em beta-sitosterol, o principal fitosterol encontrado nos alimentos. O beta-sitosterol se mostra interessante no combate ao câncer de próstata quando reduz os níveis de DHT, uma vez que este hormônio, ao se ligar aos receptores androgênicos, causa hiperplasia prostática (aumento do número de células na próstata) e possibilita o aparecimento do tumor.
Em 100g de abacate, consumimos cerca de 75,3mg de fitosteróis. No entanto, é necessária a ingestão de 2 g/dia de fitosteróis para a redução média de 10-15% do LDL-Colesterol. Então, para alcançar tal recomendação com o consumo de abacate, precisaríamos consumir mais de 2,5kg da fruta por dia, representando o consumo de mais de 4900 kcal! Dessa forma, a forma mais saudável de atingir a recomendação de fitosteróis, é mesclar os vegetais e adicionar uma pequena quantidade de abacate diariamente.
O abacate é também rico em gorduras monoinsaturadas (ácido oléico), substância com possível efeito benéfico coadjuvante no tratamento de doenças cardiovasculares, promovendo a redução dos níveis de colesterol.
Além disso, neste fruto as vitaminas lipossolúveis são muito bem representadas, já que geralmente não estão presentes em outras frutas.
Dentre todas as frutas, o abacate é a mais rica em glutationa, um antioxidante que exerce inúmeras funções fisiológicas como o metabolismo da vitamina C e a proteção do fígado. Ele contém quantidades significantes das vitaminas A e E, também antioxidantes e conhecidas pelo seu poder antienvelhecimento.
GUACAMOLE – a receita famosa:
Ingredientes:
- 3 abacates médios maduros
- 1 tomate em cubinhos
- 1/2 cebola picada
- 1 dente de alho picado e amassado com 1/2 colher (chá) de sal
- 1 pimenta-malagueta sem sementes e picada (opcional)
- 1 e 1/2 colher (sopa) de suco de limão
- 2 colheres (sopa) de coentro fresco picado
- pimenta-do-reino

Modo de Preparo:
Corte os abacates ao meio, retire a polpa com uma colher e coloque em uma tigela. Adicione os ingredientes restantes e misture até ficar uniforme. Tempere com pimenta a gosto.
Referências:
Rique, A., Soares, E., Meirelles, C. Nutrição e exercício na prevenção e controle das doenças cardiovasculares. Rev Bras Med Esporte vol.8 no.6 Niterói Nov./Dec. 2002.
Martins SLC, Silva HF, Carvalho MR. Efeitos terapêuticos dos fitosteróis e
fitostanóis na colesterolemia. Alan 2004;54(3):257-63.
National Institute for Health and Welfare, Nutrition Unit Based on the Fineli Food Composition Database Release 14 (Decamber 5, 2011).

sábado, 16 de junho de 2012

Rio + 20: utilize mais a “máquina corpo”







Dia 05 de junho foi o dia Mundial do Meio Ambiente e esta semana estão discutindo o futuro do planeta em um evento que está sendo realizado no Rio de Janeiro, o Rio + 20.  

A cada dia surgem novas reportagens mostrando as agressões ao nosso planeta e uma das conseqüências segundo os especialistas são os eventos climáticos extremos que atualmente tem ocorrido pelo mundo. No Brasil, este ano a cheia do Rio Acre foi considerada a segunda maior na capital, a seca no nordeste é a maior dos últimos 30 anos, além de chuvas torrenciais que isolaram cidades no Rio de Janeiro e que freqüentemente param a cidade de São Paulo.  






Outro assunto importante que será discutido no Rio + 20 é questão da água. Em entrevista para a Revista Isto É, edição de março 2012, segundo Benedito Braga (uma das maiores autoridades sobre o tema no mundo, atual vice-presidente do Conselho Mundial de Água), em São Paulo pode ocorrer racionamento de água daqui a dez anos, sendo implantado sistema de rodízio (um dia com / um dia sem), se continuar o desperdício e o mesmo sistema de distribuição na cidade.



Eu tenho certeza que agora você deve estar se perguntando  “o que isso tem a ver com um blog ligado a exercícios físicos e esportes?”.

Algumas ações realizadas no nosso dia a dia, pequenas mudanças de hábitos podem melhorar a saúde, queimar calorias, economizar dinheiro e contribuir para a preservação meio ambiente.

Ao tirar o carro para ir a padaria ou supermercado perto de casa, certamente você irá gastar gasolina ou álcool, que não está muito barato atualmente, assim como estará emitindo gases poluentes que afetam a camada de ozônio. No entanto, fazendo esse percurso caminhando, você vai trabalhar o sistema cardiorrespiratório (melhorando a saúde), queimar calorias (até 300 calorias em 30 minutos) e economizar com combustível. Ao realizar esse trajeto umas cinco vezes por semana, faça as contas de quanto queimará de calorias, economizará de gasolina ou álcool, além da contribuição ao meio ambiente.

Atualmente as cidades estão recheadas de edifícios e as pessoas principalmente nas capitais estão dando preferência a esse tipo de domicílio pela maior sensação de segurança. Então, por que não utilizar as escadas ao invés do elevador? A cada minuto subindo escadas você pode queimar até 15 calorias. Novamente faça o cálculo de quantas calorias gastará se pelo menos duas a três vezes por dia evitar o elevador para subir ou descer alguns degraus. Além disso, é um exercício que ativa muito a musculatura da coxa e do glúteo, deixando-os mais fortes e resistentes, assim como é um exercício aeróbio que melhora bastante a capacidade cardiorrespiratória (melhorando a saúde). Ainda existe a economia de energia por parte do condomínio, o que pode afetar o bolso do condômino, e uma menor utilização dos recursos hídricos ligados a produção da energia elétrica. Será que vale a pena?

Existe uma série de exemplos de mudanças de hábitos que poderia comentar (ir de bicicleta para o trabalho, descer três ou quatro pontos antes do local desejado e ir caminhando, não utilizar a escada rolante do metrô ou shopping, subir ou descer caminhando), mas acredito que essa reflexão deve ser feita por você leitor.

Nosso corpo é uma “máquina” desenvolvida para o movimento, não deixe a sua “máquina” em desuso.

Movimente-se !!!!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estudo liga exercícios físicos regulares a salários maiores



Segundo pesquisa de economista americano, praticantes de exercícios regulares ganham até 9% mais que sedentários

As pessoas que praticam exercícios regulares ganham salários entre 6% e 9% maiores do que aqueles que não praticam exercícios, segundo uma pesquisa recém-publicada. O autor do estudo, o economista Vasilios Kosteas, da Universidade Estadual de Cleveland, em Ohio, nos Estados Unidos, analisou questionários de 12 mil pessoas com perguntas sobre salários e sobre a quantidade de exercícios que elas praticavam.

Segundo ele, a análise dos dados indicou que aqueles que se envolvem em atividades físicas como correr, nadar ou mesmo levantar pesos ao menos três vezes por semana tinham salários até 9% maiores do que os sedentários.

Mesmo para aqueles que se exercitavam com menos frequencia, entre uma e três vezes ao mês, a pesquisa indicou uma diferença de 5% na média dos salários.

Produtividade e bem-estar

O estudo, publicado na revista científica ''Journal of Labor Research, avalia que os exercícios regulares podem ter um impacto sobre a produtividade e o bem-estar do empregado.

'É amplamente sabido que o exercício regular tem um impacto positivo no bem-estar. Além dos impactos positivos sobre a saúde cardíaca, sobre o peso e uma variedade de outras questões médicas, estudos na literatura médica mostram que os exercícios levam a uma melhor função mental, condição psicológica e maior nível de energia', observa Kosteas no estudo.

'Todos esses três traços podem ser traduzidos em maiores ganhos ao aumentar a produtividade. Além do efeito direto, o exercício pode ter um impacto sobre o mercado de trabalho ao servir de sinal a potenciais empregadores de que o indivíduo é dedicado e disciplinado', complementa.

Em sua conclusão, o economista comenta que muitos estudos já foram feitos sobre as causas e efeitos econômicos da obesidade ou da prática de exercícios, mas pouco se estudou os efeitos dos exercícios sobre o mercado de trabalho.

'Estabelecer se essa ligação existe é uma parte importante na compreensão dos efeitos mais amplos da atividade física regular', conclui.

Fonte: G1- Ciência e Saude - 15/01

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/estudo-liga-exercicios-fisicos-regulares-a-salarios-maiores.html



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A importância dos músculos abdominais



Atualmente os exercícios abdominais estão sendo realizados pela maioria das pessoas que frequentam academias ou realizam atividades físicas apenas pela questão estética, tudo pela “barriga de tanquinho ou chapada”. No entanto, existem funções importantes dos músculos abdominais que podem ser desconhecidas e que são de extrema importância para as atividades do dia a dia e para o bom funcionamento do organismo.

O abdômen é composto pelo músculo resto abdominal, oblíquos (interno e externo), transverso e piramidal.

Os músculos abdominais auxiliam na respiração ajudando a expulsar os gazes, na estabilização do tronco evitando problema na coluna como hérnia de disco e dores na região lombar, assim como na manutenção do equilíbrio para realizar atividades cotidianas como andar, correr, abaixar, etc. A micção, a defecação e o parto normal também estão relacionados ao fortalecimento da parte abdominal, principalmente ao músculo transverso. Além disso, algumas doenças se instalam no organismo por causa do mau funcionamento de órgãos protegidos pelo abdome que se deslocam da sua posição anatômica devido à flacidez desse grupo muscular.

Há uma infinidade de exercícios para a região abdominal e alguns não são indicados se existir hérnia de disco, lombalgia ou algum outro problema na coluna. Por isso, é necessário um programa de treinamento individualizado adequando as cargas, repetições, descanso para recuperação muscular, além da execução correta do movimento para evitar danos maiores a coluna vertebral.

É importante enfatizar que exercícios abdominais não eliminam gordura localizada, isso irá acontecer com uma reeducação alimentar associado a prática de exercícios físicos regulares (musculação/aeróbio).

Os músculos abdominais são como todos os outros músculos do nosso corpo, para que exista ganho de massa muscular deve-se dar estímulos diferentes. Assim como existe aumento progressivo na carga e alteração no número de repetições na definição de um novo programa de treinamento para peitoral, dorsal ou pernas, faça o mesmo para o abdômen !!!!

Então, mesmo estando acima do peso e não tendo o tão sonhado o abdômen definido, não fuja na hora dos abdominais. Eles são importantes para a preservação da saúde e não devem ser rebaixados apenas a exercícios para a parte estética.

Obs: procure sempre um profissional de educação física para auxiliá-lo.

Movimente-se !!!!!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Musculação reduz pressão arterial em hipertensos, mostra estudo



Portadores de hipertensão que realizaram treinamento de força (musculação) conseguiram reduzir a pressão arterial a níveis semelhantes aos obtidos por meio de medicamentos, revela pesquisa com a participação da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP. O estudo comprova que o treino de força é seguro para os hipertensos, desde que com acompanhamento médico e de profissionais de atividade física. O trabalho também mostrou que a redução da pressão permanece por até quatro semanas após a interrupção do treinamento.

A pesquisa com hipertensos faz parte da pesquisa de Doutorado em Biofísica de Newton Rocha Moraes, realizado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), orientada pelo professor Ronaldo Carvalho e co-orientada por Reury Bacurau, professor do curso de Ciências da Atividade Física da EACH. “Na literatura científica há vários estudos que mostram o efeito positivo do exercício aeróbio, como corridas e natação, no controle da pressão”, diz Bacurau, “mas o benefício da musculação era pouco conhecido”.

Participaram do estudo 15 homens com hipertensão moderada, que utilizavam medicação, com média de idade em torno de 46 anos. Durante seis semanas antes do início do treinamento, com supervisão médica, os medicamentos foram gradativamente retirados. “Os pacientes eram examinados periodicamente e não tinham nenhuma outra doença crônica, como diabetes”, aponta o professor da EACH. Os exercícios foram realizados durante 12 semanas, trabalhando sete grupos musculares (abdômen, pernas, parte interna e externa das coxas, ombros, biceps e tríceps) três vezes por semana, em dias não consecutivos.

“Apesar do treino ser o mesmo que é voltado para iniciantes, os participantes realizavam musculação convencional, ou seja, três séries em cada aparelho com carga moderada, e não em circuito, mudando de aparelho a cada série, com carga baixa”, ressalta Bacurau. Com o treinamento, a média de pressão dos pacientes, que era de 153 milímetros (sistólica, associada ao bombeamento de sangue pelo coração) e 96 milímetros (diastólica), caiu para 137 milímetros (sistólica) e 84 milímetos (diastólica). “A redução está no mesmo patamar que é obtido com a medicação”, destaca o professor.

Redução

De acordo com Bacurau, esperava-se uma redução média da pressão em torno de 5 milímetros, o que já seria considerado um resultado satisfatório. “No entanto, esse indice foi de aproximadamente 13 milímetros, o que comprova o efeito positivo do treinamento de força”, observa.

Depois do final do período de treino, os pacientes foram acompanhados durante quatro semanas. “Verificou-se que eles mantinham o mesmo efeito de queda da pressão registrado durante o tempo de realização dos exercícios”, afima o professor da EACH. “Este resultado é imporante, porque serve como estímulo ao hipertenso a continuar com a musculação, ajustando o treinamento às suas necessidades de vida”.

A pesquisa também mostrou que os participantes tiveram aumento da força física e da flexibilidade. “Há uma tendência de que a pressão aumente conforme a idade, numa fase em que as pessoas tem mais dificuldade para se movimentar e menos força para executar até tarefas simples”, afirma Bacurau. “Antes se acreditava que a musculação poderia ser perigosa para os hipertensos pelo risco de problemas cardíacos, mas hoje as pesquisas mostram seu potencial na redução de problemas cardiovasculares”.

O professor recomenda que as pessoas interessadas em fazer treinamento de força procurem orientação de médicos e profissionais de atividade física. “O ideal é fazer mais de um tipo de exercício, realizando também atividades aeróbias, que já tem efeito comprovado no controle da pressão arterial, além de outros benefícios”, conclui.

Por Júlio Bernardes
Texto publicado no site: http://www.educacaofisica.com.br/