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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Treinar com muita roupa emagrece?


Quem já viu pessoas correndo no verão com blusas de mangas compridas e toucas? E nas academias, quantas vezes você presenciou pessoas na esteira ou até mesmo na sala de musculação cheias de roupas? Muito provavelmente você já deve ter visto ou conheceu alguém que utilizou essas estratégias.

Qual será o objetivo dessas pessoas? EMAGRECER !!!!!

Infelizmente, isso não vai acontecer.

O excesso de roupa pode elevar a temperatura corporal e provocar a desidratação (o organismo tem menos água que necessita), tendo como consequência uma diminuição no desempenho durante o exercício. O aumento excessivo da temperatura corporal não irá maximizar a perda de peso, mas pode trazer consequencias mais severas ao organismo, como é o caso da hipertermia. A hipertermia acontece devido a uma sobrecarga dos mecanismos termoreguladores do corpo, elevando a temperatura corporal acima dos 40°.

Causas da Hipertermia:

- Exposição a ambientes com temperatura elevada;

- Fatores que impedem o mecanismo de perda de calor;

- Prática excessiva de atividade física;

- Desidratação;

- Intoxicações diversas;

- Por agentes patológicos.

Sintomas:

- Suor intenso;

- Confusão Mental;

- Câimbras;

- Náuseas;

- Vômitos;

- Aumento da frequência cardíaca;

- Respiração intensa;

- Ansiedade;

- Perda de Coordenação.

O consumo de água durante a prática de exercícios físicos é essencial, assim como a utilização de roupas apropriadas para cada tipo de atividade. Em dias quentes ou nas academias, escolha sempre roupas leves, pois isso ajudará o seu corpo a regular a temperatura corporal de maneira adequada. Dessa forma, você irá melhorar o rendimento durante o treinamento e, consequentemente, alcançará o seu objetivo.

Emagrecer exige reeducação alimentar e exercícios físicos regulares, sempre com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por: médicos, nutricionistas e profissionais de educação física.

Movimente-se !!!!

Leia no Blog:

- Qual é o melhor exercício aeróbio: esteira, bike ou transport?

- A balança: musculação emagrece ou não?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Suplementos (parte II): proteínas e aminoácidos


Hoje o tema é: proteínas e aminoácidos

Whey Protein

- É uma proteína extraída do soro do leite.

- Tipo: pó em diversos sabores.

- É o suplemento ideal para quem malha pesado, pois a proteína alimenta os músculos e evita o catabolismo.

- Dose recomendada: duas medidas em um copo de água (200ml), duas vezes ao dia.

- Tomar ao acordar (ou antes de dormir) e logo após a sessão de musculação.

Soy Protein

- É proteína isolada de soja.

- Tipo: pó.

- Proporciona os mesmos benefícios do whey protein: estimula o crescimento e a recuperação dos músculos após o treino. A proteína da soja é rica em isoflavona, que previne osteoporose e câncer de próstata.

- Dose recomendada: três medidas de 60 gramas, dissolvidas no leite três vezes ao dia.

- Quando tomar: de preferência no café-da-manhã, antes e depois da atividade física.

Creatina (proibida no Brasil)

- É uma substância produzida pelo organismo, também encontrada na carne vermelha.

- Tipo: pó, tabletes e líquido.

- Aumenta a força e potencializa o ganho de massa muscular (hipertrofia)

- Dose recomendada: em geral, na primeira semana, a dose é de 20 gramas. Depois, bastam 5 gramas diárias.

- Quando tomar: as doses devem ser fracionadas ao longo do dia.

Albumina

- É a proteína da clara do ovo.

- Tipo: pó e tabletes.

- Como a whey e a soy protein, é uma proteína de alto valor nutritivo, que fornece nutrientes essenciais para o ganho muscular e a recuperação pós-treino.

- Dose recomendada: 20 gramas três vezes ao dia.

- Quando tomar: antes de malhar, no final do treino e antes de dormir.

Barras de proteínas

- É um alimento enriquecido com proteínas animais e vegetais, carboidratos, vitaminas, minerais e gorduras saudáveis.

- Tipo: barras de 50 gramas, em média, em diversos sabores.

- Ricas em whey e soy protein e BCAA , contribuem para o crescimento dos músculos. Evitam a fadiga pós-treino e a perda de massa provocada pelo catabolismo.

- Dose recomendada: duas barras por dia.

- Quando comer: antes ou depois da atividade física ou como lanche, entre as principais refeições.

BCAA

- Abreviatura de branch chain amino acids (aminoácidos de cadeia ramificada), é a combinação de três aminoácidos, leucina, valina e isoleucina.

- Tipo: pó, tabletes e cápsulas.

- Estimula o crescimento muscular, contribui para o aumento de força e evita o catabolismo.

- Dose recomendada: duas cápsulas, duas vezes ao dia.

- Quando tomar: 30 minutos antes e imediatamente após o exercício.

Glutamina

- É um aminoácido encontrado em fontes de proteínas, como carne, leite e soja.

- Tipo: pó.

- Promove aumento muscular e nutre as células imunológicas, estimulando a produção de anticorpos. Por minimizar a fadiga resultante da síndrome de overtraining (OTS) é indicada para quem treina pesado.

- Dose recomendada: 5 gramas duas vezes ao dia.

- Quando tomar: após a atividade física e ao deitar.

Aminoácidos líquidos

- Nutrientes obtidos pela quebra da molécula de proteína em pequenas partículas.

- Tipo: líquido.

- Por meio do processo químico chamado hidrólise enzimática, a proteína é fragmentada em “pedaços” microscópicos, mais facilmente digeridos pelo organismo, favorecendo o crescimento e a recuperação muscular depois da malhação.

- Dose recomendada: quatro colheres de sopa, de uma a quatro vezes ao dia.

- Quando tomar: antes e após os exercícios.



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A ginástica auxiliando no desenvolvimento de crianças autistas

Esta reportagem do esporte espetacular mostra a importância do esporte para o desenvolvimento das crianças com autismo, é simplesmente sensacional !
Aproveito para homenagear o Prof. Rodrigo pelo trabalho que realiza, pois a melhora na capacidade motora e na linguagem das crianças é devido a sua dedicação e ao carinho que transmite aos seus alunos, e principalmente por ter a sensibilidade de perceber os pequenos gestos e conseguir se comunicar com eles.
A alegria e o sorriso destas crianças ao praticarem a ginástica é o reconhecimento dos seus alunos por este lindo trabalho.
Frase dita pelo menino Gabriel "não existe caminho para a felicidade, felicidade é o caminho".
Parabéns Prof !!!!


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Exercícios físicos fortalecem o sistema imunológico


Praticar exercícios físicos com regularidade pode ser um das maneiras mais simples de se prevenir contra resfriados. Isso porque manter o corpo em forma não é uma questão meramente estética. De acordo com um artigo publicado no British Journal of Sports Medicine, a atividade física é responsável ainda por fortalecer o sistema imunológico contra organismos invasores.

Em adultos, o resfriado pode aparecer de duas a cinco vezes por ano. Para os cientistas, essa variação está diretamente relacionada ao estilo de vida de cada um. As atividades recomendadas, no entanto, não precisam muito severas - basta que você se sinta em forma e saudável. “Praticar exercícios físicos nos faz sentir melhor e agora há ainda mais evidências que comprovam isso”, diz Steve Field, diretor do Royal College of General Practitioner.

Do estudo participaram 1.000 voluntários, que foram questionados sobre estilo de vida, dieta e situações de estresse. Todos tiveram de manter um registro detalhado sobre resfriados, tosses, espirros e prática de exercícios. Homens casados e mais velhos tiveram uma frequência menor de resfriados, já que tem tendência a comer mais frutas.

Mas foram as atividades físicas que se mostraram mais importantes na prevenção do resfriado. Aqueles que se sentiam em forma e eram ativos tinham um risco reduzido em até 50% de ficarem gripados. E, mesmo quando sucumbiam ao vírus, seus sintomas eram bem inferiores aos dos demais.

Fonte: Medplan - 03/11/2010


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A importância da prática de outros esportes coletivos para a aprendizagem do futebol

Texto publicado no site: http://www.cidadedofutebol.com.br/

No processo ensino-aprendizagem do futebol é notória a preocupação dos técnicos ou professores com o treinamento dos fundamentos básicos. Os alunos realizam atividades específicas para o aprimoramento do passe, drible, condução, domínio de bola, chute, desarme e cabeceio. A importância empregada a essas características acontece devido à utilização constante das mesmas durante o jogo e porque formarão a base para que, posteriormente, se desenvolvam os fundamentos derivados que são: cruzamentos, cobranças de faltas, cobranças de pênalti, lançamentos, tabelinhas (SCAGLIA, 2003). Mas, para que o aluno execute os movimentos específicos do esporte, é necessário utilizar algumas capacidades físicas, que Freire (2003) em seu livro “Pedagogia do Futebol”, denomina como habilidades inespecíficas para o futebol. Entre essas, podemos citar a velocidade, agilidade, flexibilidade e a resistência entre outras.

Nas categorias de base podemos trabalhar essas habilidades inespecíficas com atividades lúdicas nas quais os fundamentos do futebol estão inseridos, como também a utilização de outros esportes, proporcionando ao aluno experiências diferentes para o aumento do seu acervo motor e conhecimento de esportes divulgados pela mídia que eventualmente ainda não conheçam. Desta forma, é possível fazer com que as crianças gostem da pratica esportiva em geral e que carreguem este sentimento durante toda sua vida, pois, sabemos que a maioria dos alunos de escolinhas de futebol e clubes, dificilmente alcançam o sonho de se tornarem jogadores profissionais.

Para tanto, é necessário que o aluno vivencie situações pertinentes aos esportes coletivos. Para facilitar esse ensino, Bayer (1994) caracteriza 6 denominadores comuns para a organização do ensino dos esportes coletivos:

1. terá uma bola que pode ser lançada com pés ou mãos;

2. um terreno onde vai acontecer a partida;

3. um alvo a atacar ou a defender;

4. companheiros de equipe;

5. adversários;

6. respeito às regras.

Bayer (1994) orienta que todos os esportes coletivos têm esses denominadores comuns e podem ser aplicados em qualquer situação, pois na prática de qualquer um, a aprendizagem é transferida, pelo próprio aluno, para qualquer outro esporte coletivo. Assim, além de desenvolver as habilidades inespecíficas, as noções táticas também poderão ser assimiladas e transferidas para a prática do futebol propriamente dito.

Tal idéia pode ser relacionada ao handebol e basquetebol, esportes bem difundidos no ambiente escolar, como também, ao rugby, que em nosso país é pouco praticado e não tem espaço na mídia, a não ser nos canais pagos, ocasionando um desconhecimento por parte dos alunos. Como a intenção da proposta é diversificar e trabalhar outros esportes além do futebol, o rugby por exemplo, poderia ser uma alternativa interessante por ser uma novidade para muitos alunos. Apesar das peculiaridades apresentadas pela modalidade, o professor poderá adaptar as atividades para que todos participem, que por sua vez, por meio dos deslocamentos, do altruísmo dos jogadores de ataque e de defesa, noções de profundidade, lateralidade, noção de tempo e espaço para interceptação dos passes do time adversário, serão trabalhadas as habilidades inespecíficas, como a noção de trabalho em equipe, características fundamentais também para o bom desempenho no futebol.

Com isso, também evitamos a especialização dos movimentos em apenas um esporte, um processo que pode acontecer precocemente, devido a não prática de outros esportes por aquelas crianças que treinam em escolinhas de esportes, como de futebol. Esta exclusividade ao futebol muitas vezes se relaciona ao desconhecimento dos pais e do próprio técnico ou professor sobre o desenvolvimento motor, o que pode resultar na pobreza do acervo de conhecimento da criança. Por isso, a intenção desta proposta é cada vez mais diversificar as experiências para que o aluno possa buscar mais facilmente soluções para os desafios encontrados durante uma partida de futebol, como também despertar o sentimento de prazer relacionado aos esportes, fazendo com que mesmo que não jogue profissionalmente, continue praticando algum esporte ou realizando atividades físicas, pelo prazer da prática, da aprendizagem.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BAYER, CLAUDE. O ensino dos desportos colectivos. Lisboa: Dinalivros, 1994.

FREIRE, JOÃO BATISTA. Pedagogia do futebol. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

SCAGLIA, A. J. Escola de futebol: uma prática pedagógica. In: NISTA-PICCOLO, VILMA (Org.). Pedagogia dos esportes. 3 Ed. Campinas: Papirus, 2003.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Exercícios podem reduzir risco de câncer do endométrio


Fonte: Agência Fapesp

Mais uma boa notícia para quem pratica atividades físicas – ou um estímulo para quem quer começar. Um estudo observou que mulheres que se exercitaram por pelo menos 150 minutos por semana apresentaram risco reduzido de desenvolvimento de câncer de endométrio – tumor maligno mais comum nos órgãos genitais femininos.

A pesquisa, feita na Escola Yale de Saúde Pública, nos Estados Unidos, foi apresentada nesta terça-feira (9/11) na Conferência de Pesquisa para Prevenção do Câncer da Associação Norte-Americana de Pesquisa sobre o Câncer, na Filadélfia. O menor risco foi verificado tanto para mulheres com peso normal como com sobrepeso ou obesas. “O estudo é consistente com trabalhos anteriores que fortemente apoiam a associação entre atividade física e menor incidência de câncer de endométrio”, disse Hannah Arem, um dos autores do estudo.

Os pesquisadores avaliaram 668 mulheres com câncer de endométrio, comparando os resultados com os observados em 665 outras sem tumores. Aquelas que praticaram exercícios por 150 minutos ou mais por semana tiveram risco 34% menor de desenvolver tal tipo de câncer do que as que se mantiveram sem atividade física. A associação se mostrou mais pronunciada entre mulheres ativas e com índice de massa corporal (IMC) inferior a 25, as quais apresentaram risco 73% menor do que as que não praticaram exercícios e tinham IMC maior do que 25. Mas os efeitos da atividade física se mostraram importantes mesmo entre as mulheres com sobrepeso. As que tinham IMC acima de 25, mas praticaram mais de 150 minutos de exercícios físicos por semana, tiveram risco 52% menor de desenvolver a doença.

Movimente-se !!!


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Suplementos (parte I): carboidratos


As pessoas que frequentam academias certamente ouviram falar ou já utilizam os suplementos alimentares. No entanto, existem tipos diferentes de suplementos e cada um possui funções específicas.

Este é o primeiro de uma séries de textos relacionados ao tema suplementos, cujo o objetivo é esclarecer quando, como e porque utilizar esse tipo de produto.

Hoje o tema é: carboidratos.

A função dos suplementos a base de carboidratos é de aumentar as reservas de energia e melhorar a performance durante o treinamento. Portanto, para quem prática exercícios intensos (musculação) ou prolongados (corrida, futebol, esportes em geral), os produtos abaixo tornam-se uma alternativa interessante:

Maltodextrina: é um carboidrato proveniente do amido de milho.

- Tipos: em pó.

- A substância repõe a energia gasta durante a atividade física, melhorando o desempenho e retardando a fadiga, por meio da liberação gradual de glicose para o sangue. Como a maltodextrina é facilmente assimilada pelo organismo e metabolizada de maneira lenta e constante, seu consumo faz com que a capacidade de produzir energia seja mantida durante o treinamento.

- Dose recomendada: duas colheres de sopa diluídas em um copo (300 ml) de água, três vezes ao dia.

- Tomar antes, durante e após o exercício.

Ribose: único açúcar de 5 carbonos

- Tipo: cápsulas e pó.

- Aumenta a disposição e acelera a recuperação muscular pós-treino, pois estimula a reposição da molécula mais importante relacionada à produção de energia, a adenosina trifosfato (ATP), usada em todos os processos metabólicos do corpo. A ribose fornece combustível para que os músculos trabalhem em seu nível máximo, especialmente durante exercícios que exigem explosão muscular como: lutas, futebol, basquete e corridas. A substância também retarda a fadiga e auxilia os músculos a se recuperarem em menos tempo.

- Dose recomendada: de 2g a 5g ao dia.

- Tomar antes da atividade física.

Energético em gel : é um mix de carboidratos, contém latodextrina, frutose e glicose, isentos de gorduras.

- Tipo: sachês de diversos sabores.

- Rápida digestão e assimilação, esse suplemento fornece energia rápida e também repõe sais minerais que o corpo perde junto com o suor, como sódio, potássio e selênio, proporcionando ação antioxidante. A embalagem prática favorece seu consumo ao longo de treinos e competições.

- Dose recomendada: depende da duração e da intensidade do esforço.

- Tomar um sachê antes do exercício e um a cada 30 minutos.

Hipercalórico ou massa anticatabólica: é um suplemento com alta concentração de carboidratos e proteínas, com baixo índice de gorduras, acrescido de vitaminas e sais minerais.

- Tipo: em pó.

- É indicado principalmente para quem quer manter massa corporal magra ou pratica esportes de alta intensidade, como maratonistas e triatletas. Os carboidratos fornecem energia para ser gasta durante o exercício e as proteínas (whey protein, albumina e soy protein, entre outras) auxiliam na recuperação e reconstrução muscular.

- Dose recomendada: de duas a quatro medidas cheias do produto em um copo de leite integral (300 ml). A quantidade de porções diárias depende do treino e do objetivo.

- Tomar logo depois da atividade física ou para enriquecer a dieta diária.

Obs: Não utilize suplementos sem orientação, procure um nutricionista !!!

Movimente-se !!!

domingo, 28 de novembro de 2010

Treinar: suas desculpas acabaram !!!




Os benefícios dos exercícios são inúmeros, mas, para a maioria das pessoas, os motivos não são o suficiente para tirá-los do sedentarismo. Afinal, são tantas as desculpas... Se você está precisando de motivação, confira a lista elaborada pelos médicos do site especializado WebMD, que derruba os principais mitos sobre a falta de vontade de malhar:

"Não tenho tempo": Essa é a principal desculpa das pessoas que não fazem exercícios com regularidade e também a pior, afirma o médico Walter Thompson, da Universidade de Geórgia. É possível encaixar a atividade física ao longo de pequenas brechas ao longo do dia. Ao assistir televisão, pule corda, faça flexões ou levante pesos durante os anúncios. Se tiver uma esteira ou uma bicicleta ergométrica em casa, melhor ainda. Basta colocá-la perto da TV e andar ou pedalar por 30 minutos, ou até mesmo em três blocos de 10 minutos. Para não ser considerada uma pessoa sedentária, é preciso fazer 150 minutos de exercício por semana.

"Estou muito cansado": Pode parecer contraditório, mas malhar aumenta a energia, principalmente nas pessoas que estão muito cansadas. Segundo a professora de educação física Marisa Brunett, a produção de endorfinas diminui dores e melhora o humor, aumentando a disposição, e o movimento melhora a circulação, regulando o metabolismo.

"Meus filhos consomem todo o meu tempo": Em vez de deixar as crianças em casa enquanto tenta arrumar uma brechinha para se exercitar, incorpore a atividade física na rotina da família. Brinque no parque, faça caminhadas na praia, pule corda, jogue futebol, ande de bicicleta. Se seu filho é pequeno, compre um carrinho de bebê esportivo que permita corridas ou caminhadas rápidas, disponível nas melhores lojas de produtos infantis.

"Exercícios são tediosos": Busque uma atividade física que você ame, ensina o fisiologista Mike Bracko, do Instituto de Hóquei de Calgary, no Canadá. O especialista afirma que a malhação deve ser como o sexo, prazeroso do começo ao fim. Se está difícil dar o primeiro passo, busque uma atividade em grupo. Diversos estudos mostram que é mais fácil aderir a uma rotina de exercícios se ela for feita com amigos.

"Não gosto de suar ou de me mexer": O fisiologista Gerard Endress, diretor do Duke Diet & Fitness Center afirma que esta reclamação, por incrível que pareça, é bem comum. Se o problema é o suor, busque academias ou centros esportivos com um bom sistema de refrigeração. A natação é outra opção interessante. Se o problema são as dores causadas pelo movimento, comece devagar e inicie pelas atividades na piscina, que aliviam o peso do corpo.

"Para que começar se sei que vou desistir?": Não pense no longo prazo, afirmam os médicos. É melhor traçar pequenas metas, como se exercitar durante cinco minutos todos os dias, do que achar que vai conseguir passar duas horas seguidas na academia. Aumente o tempo de atividade gradualmente e não se cobre tanto se não der para colocar tudo em prática. Lembre-se: um dia de exercícios é sempre melhor do que nenhum.

Movimente-se!!!

O Globo

Edição: F.C. 05.11.2010

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Os 50 maiores atletas brasileiros de todos os tempos

A revista ESPN convidou jornalistas para eleger os 50 maiores atletas brasileiros de todos os tempos e aqui no blog vê a lista completa.

Para a revista e acredito que para 98% dos brasileiros o primeiro é o rei Pelé, maior jogador de futebol da história e considerado atleta do século, ou seja, Pelé é insuperável e não participou da disputa.

Existe um pequeno texto contando um pouco da carreira, das conquistas e o que representou cada atleta para o esporte brasileiro. Além disso, existe uma excelente matéria escrita pela Vanessa Ruiz, a respeito do primeiro colocado, o saudoso e eterno Ayrton Senna.

Para os que não leram ainda, vale a pena reservar um tempinho do dia e pegar a revista.

Será que faltou alguém? Dê a sua opinião.

Veja como ficou a lista:

1- Ayrton Senna (piloto F1)

2- Garrincha (futebol)

3- Adhemar Ferreira da Silva (atletismo)

4- Guga (tênis)

5- Ronaldo (futebol)

6- Éder Jofre (boxe)

7- Romario (futebol)

8- Zizinho (futebol)

9- Wlamir Marques (basquete)

10- Maria Esther Bueno (tênis)

11- Cesar Cielo (natação)

12- Hortência (basquete)

13- Tostão (futebol)

14- Oscar (basquete)

15- Gérson (futebol)

16- Rivelino (futebol)

17- Torben Grael (velejador)

18- Zico (futebol)

19- Paula (basquete)

20- Robert Sheidt (velejador)

21- Giga (vôlei)

22- Joaquim Cruz (atletismo)

23- Nelson Piquete (piloto F1)

24- Didi (futebol)

25- João do Pulo (atletismo)

26- Nilton Santos (futebol)

27- Amaury Pasos (basquete)

28- Maurren Maggi (atletismo)

29- Emerson Fittipaldi (piloto F1)

30- Leônidas da Silva (futebol)

31- Mauricio (vôlei)

32- Gilmar (futebol)

33- Sócrates (futebol)

34- Falcão (futebol)

35- Ubiratan (basquete)

36- Carlos Alberto (futebol)

37- Roberto Carlos (futebol)

38- Cafu (futebol)

39- Aurélio Miguel (judô)

40- Fofão (vôlei)

41- Gustavo Borges (natação)

42- Ronaldinho Gaúcho (futebol)

43- Marta (futebol)

44- Friedenreich (futebol)

45- Maria Lenk (natação)

46- Jaqueline Silva (vôlei)

47- Bob Burnquist (skate)

48- Daiane dos Santos (ginasta)

49- Ana Moser (vôlei)

50- Rogério Ceni (futebol)

Fonte: Revista ESPN N°13 (edição de aniversário) Nov/2010


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A importância do treinamento de força para os idosos


O aumento no número de idosos é sentido mundialmente e a tendência é de um crescimento significativo nas próximas décadas, pois a expectativa de vida das pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, passará de 66 anos para 73, em 2025. No Brasil, de acordo com o Censo Demográfico (Fundação IBGE, 2000) existem cerca de 10 milhões de pessoas acima de 65 anos e estima-se que em 2030 serão mais de 20 milhões de idosos.

Com o passar dos anos é normal um declínio nas capacidades físicas (força, velocidade, resistência) e com a diminuição principalmente da força muscular, surgem dificuldades na realização das atividades mais simples do dia a dia (subir escadas, levantar objetos do chão, caminhar, etc), o que prejudica a qualidade de vida do idoso. Estudos apontam diminuição da força em 15% entre 60/70 anos. Após essa faixa etária, a perda é de aproximadamente de 30%, sendo nos membros inferiores (pernas) o maior índice de perda. Por isso, o treinamento de força tornou-se uma ferramenta extremamente importante e é cada vez mais indicada para pessoas nesta faixa etária.

De acordo com o estudo de Simão (2004), realizado com idosos de um asilo que tinham idade entre 72 e 98 anos, após um programa de treinamento de 10 semanas, incluindo também um acompanhamento nutricional, a força muscular do grupo exercitado aumentou 113%. Além disso, percebeu-se melhora na velocidade da caminhada (11,8%) e na capacidade de subir escadas (18,4%).

Com o ganho de força muscular o idoso ganha maior autonomia para realizar suas tarefas rotineiras e as faz com mais facilidade, isto é, o benefício é rapidamente percebido e altamente valorizado para a melhora da qualidade de vida.

Alguns benefícios do treinamento de força para idosos:

- melhor modelagem óssea, o que previne a osteoporose;

- aumento da massa muscular e diminuição de gordura corporal;

- diminuição do risco de quedas (um dos maiores causadores de lesões e fraturas);

- aumento do HDL (colesterol bom) e diminuição do LDL (colesterol ruim);

- redução dos triglicérides;

- redução da pressão arterial;

- aumento a sensibilidade da insulina, contribuindo para o controle da diabetes;

- aumento na velocidade e resistência ao caminhar;

É importante enfatizar a necessidade de um programa individualizado de treinamento, adequando a intensidade, duração, frequência, tempo de recuperação, ao condicionamento físico de cada individuo. Por isso, procure um profissional de educação física para acompanhá-lo.

Obs: antes de iniciar qualquer atividade física, procure um médico para realizar exames de rotinas.

Movimente-se !!!

Referencias bibliográficas:

Simão, R. Treinamento de Força na Saúde e Qualidade de Vida. São Paulo: Phorte, 2004.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Exercícios físicos fazem cérebro ficar mais sensível à saciedade

Fonte: www.jornaldeuberaba.com.br

Exercícios físicos – com um bom acompanhamento e uma rotina adequada – fazem bem para a saúde, e isso é incontestável. Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, aponta mais um benefício: além de ajudar a queimar as calorias, os exercícios físicos também aumentam a sensibilidade dos neurônios envolvidos no controle da saciedade, o que contribui para a redução do consumo alimentar e, consequentemente, para a perda de peso. A pesquisa, publicada no periódico PLoS Biology, é mais um fator para que pessoas com problema com o próprio peso, ou que estejam desenvolvendo obesidade, se engajem em uma rotina fixa de exercícios.

De acordo com os pesquisadores, liderados por José Barreto Carvalheira, a obesidade é um fenômeno epidemiológico preocupante. Mudanças nos hábitos alimentares e um estilo de vida sedentário são pontos cruciais para o desenvolvimento da condição. Como se sabe, o consumo excessivo de gordura e comidas altamente calóricas (como aquelas com muito açúcar) pode modificar a sensibilidade do cérebro – especialmente na região chamada de hipotálamo – para o controle da saciedade. Essa “falha de comunicação” leva ao consumo quase incontrolável de alimentos e como consequência da ingestão calórica excessiva, somada ao fato de não se gastar toda essa energia, há aumento do peso, o que pode levar à obesidade.

O estudo de Carvalheira – financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) – demonstrou que a prática de exercícios em modelos animais que haviam desenvolvido obesidade restaurou a sensibilidade à saciedade nos neurônios do hipotálamo. Esses animais passaram a consumir menos comida e, paralelamente, começaram a perder peso.“Nos animais obesos, os exercícios aumentaram os níveis de proteínas produzidas no hipotálamo (as chamadas IL-6 e IL-10). Essas moléculas são cruciais para o aumento da sensibilidade dos neurônios a hormônios como a insulina e a leptina, que controlam o apetite”, explica Carvalheira.

Assim, além do gasto calórico produzido pelas rotinas de exercício, a diminuição da fome se deu pelo melhor funcionamento do cérebro, que passou a modular melhor os sinais de saciedade recebidos do estômago. Até agora a atividade física era vista como um complemento ao tratamento da obesidade. Agora, ao entender melhor como esse tipo de atividade propicia benefícios diretos para a condição, o paradigma anterior pode ser reconsiderado pelos profissionais de saúde, que atendem os indivíduos que estão se recuperando da obesidade.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

A formação do atleta cidadão tem que estar inserida no futebol

Texto publicado no site: http://www.cidadedofutebol.com.br/

O atleta de futebol é um cidadão como outro qualquer. Quanto a isso ninguém deve ter dúvida, pelo menos enquanto se fala. Mas, quando analisamos o trabalho nos campos de futebol, geralmente, ainda não é isso que constatamos.

O primeiro país a utilizar o esporte como meio de educação foi a Inglaterra, que, por meio da Educação Física, percebeu o desenvolvimento de algumas capacidades como: liderança, controle de si próprio, lealdade, cooperação, autodisciplina, iniciativa, tenacidade e espírito esportivo (SCAGLIA, 2003).

Com a edição da Carta Internacional de Educação Física e Esportes, em 1979, houve a criação de um novo conceito de esportes, apontando três áreas de manifestações: esporte-performance, que tem como objetivo o alto rendimento; o esporte-participação, com objetivos de promover bem estar, recreação e esporte-lazer e o esporte-educação, que almeja a formação do atleta, norteados por princípios sócio-educativos, que preparem seus praticantes para a cidadania (TUBINO, 1992 apud SCAGLIA, 2003).

Nesse sentido, Montagner (1993 apud SCAGLIA, 2003) diz que se pode fazer o que quiser com o esporte, pedagógico, educativo, de performance ou mesmo alienador. Mas, o que verificamos nos clubes e nas escolinhas de esportes não são as três manifestações acima citadas e nem o esporte performance educativo para a vida em sociedade, mas apenas o esporte de alto rendimento, geralmente trabalhado de forma alienadora, um erro de planejamento dos profissionais quanto ao objetivo de seu trabalho, proporcionando aos atletas debilidade em sua formação enquanto cidadãos.

O esporte, em qualquer local em que esteja sendo desenvolvido trabalha com seres humanos e por isso, mesmo tendo como um dos objetivos o alto rendimento, não poderia deixar de promover também o bem estar e a formação educativa do atleta. Concordando com este papel, Scaglia (2003, p.59) menciona que

[...] é preciso que técnicos e professores não se deixem cair no papel de meros animadores, que praticantes e espectadores não se sintam apenas fregueses e consumidores, que dirigentes não vejam no desporto apenas uma mercadoria que se compra ou vende a qualquer preço.

Por conta dessas falhas no trabalho com atletas, percebemos que há uma necessidade de formação dos profissionais que atuam com o ensino do futebol, mas não é apenas uma questão relacionada à área da pedagogia (ensino) do esporte, mas também ao que significa formação de um cidadão.

Por meio do futebol é possível contribuir com a formação integral (cognitiva, motora, afetiva e social) de qualquer ser humano. Este processo depende da atuação efetiva do profissional diretamente vinculado a esse público, desde sua formação enquanto indivíduo, conhecedor de seus direitos e deveres dentro e fora desse ambiente, geralmente o campo de futebol, assim como da sua formação para trabalhar como professor ou técnico, e da estruturação e aplicação do seu trabalho, com objetivos, conteúdos, metodologias, métodos e avaliações bem determinados e coerentes para a formação de indivíduos autônomos.

Em concordância com o este tema os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 2000a e b) indicam que a educação esportiva deve ser uma forma de enriquecimento na construção ética pessoal e grupal, quando se expõem as dificuldades vigentes dos alunos que precisam de ajuda dentro e fora do esporte, uma vez que na sociedade atual são cobrados não apenas na sua competência física corporal, como também no seu desenvolvimento como cidadão. Os PCNs (2000a) ainda pontuam que quando percebemos que a importância do esporte na sociedade brasileira, reflete criticamente sobre todos os valores e atitudes nele presentes, é imperativa a conscientização ética dos envolvidos.

Uma proposta de ensino que vise o esporte de alto rendimento sem tirar a possibilidade deste promover o bem estar dos atletas, assim como contribuir para sua formação cidadã, isto é, ser também educativo, só pode estar pautada numa prática pedagógica que desenvolva os valores éticos de regras, jogos, jogadores e clube, onde se visa o pensar, o respeito e a prática educativa, visando à aquisição de hábitos saudáveis e a conscientização dos aspectos culturais. Ou seja, possibilitando o desenvolvimento da autonomia do atleta como ser humano e não apenas como jogador, não apenas em campo (SCAGLIA, 2003). Entretanto, uma proposta de ensino que vise este tipo de formação precisa estar pautada numa proposta educativa (BENTO, 1991 apud SCAGLIA, 2003):

- proporcionando obstáculos, exigências e desafios a serem experimentados;

- socializando crianças e jovens e adultos num modelo de pensamento e vida;

- e que ensine que o sucesso não é um objetivo, mas uma conseqüência, um meio para almejar algo futuro.

Morin (2004), elenca sete saberes necessários à educação, a qual deve ser parte integrante do trabalho de qualquer professor ou técnico de futebol, principalmente daqueles que trabalham nas categorias de base, a principal fase de desenvolvimento dos valores dos atletas como seres humanos. São eles:

- as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão;

- os princípios do conhecimento pertinente;

- ensinar a condição humana;

- ensinar a identidade terrena;

- enfrentar as incertezas;

- ensinar a compreensão;

- a ética do gênero humano.

Para este autor estes são eixos que abrem caminhos a todos os que pensam e fazem educação e que estão preocupados com o futuro das crianças e adolescentes. Da mesma forma, o conhecimento do conhecimento deve aparecer como necessidade primária, que serve de preparação para enfrentar os riscos permanentes de erro e de ilusão, às vezes nem tanto dos atletas, mas de seus técnicos, dos quais muitos não atribuem devida atenção à necessidade de constante aprendizagem ou reavaliação de seu trabalho.

Talvez, o eixo “ensinar a condição humana” seja um dos menos trabalhado pelos profissionais da área do futebol, quando o resultado dos campeonatos e a busca por talentos é prioridade nesse processo. Para dificultar o entendimento do que seja condição humana por parte das crianças e adolescentes, atualmente encontramos ao lado dos gramados ou das quadras, pais frustrados querendo que seus filhos alcancem o sucesso profissional a um alto custo financeiro (aos pais), o qual desencadeia um custo afetivo e social aos filhos que nem sempre esses últimos estariam dispostos a pagar se não fosse o medo de decepcionar aqueles que os amam. Às vezes, não é uma questão de decepção afetiva, mas financeira, quando são esses atletas que sustentam suas famílias com o salário ou ajuda de custo que recebem dos clubes. Por fim, ainda temos a realidade de boa parte dos atletas que ao encerarem suas carreiras não sabem o que fazer dali em diante, se é que têm condições financeira ou profissional de seguirem uma carreira, pois normalmente eles não são preparados para parar de jogar futebol e “continuarem” a ter uma vida digna.

Por essas ou por todas as outras situações em que os atletas se encontram é fundamental que tenham uma formação sólida que os possibilitem um preparo para a vida em sociedade, dentro e fora de campo.

Em contraponto a essa necessidade, parece que muitos clubes e escolas de esportes não estão ensinando seus atletas a viver em sociedade, talvez não da melhor forma que poderiam, o que, “a trancos e barrancos”, a rua acaba por fazer. Na rua a molecada aprende o esporte esporte-performance, ao objetivarem alcançar seu melhor rendimento; o esporte-participação, alcançando bem estar e recreação e o esporte-educação, pois os princípios de cidadania são essenciais para quem precisa “negociar” sua participação na equipe da rua. Contudo, além de nem todos terem acesso à rua, podemos dizer que a aprendizagem da rua também é tradicional. Como cita Freire (2003, p. 3) “A rua tem a pedagogia da liberdade, da criatividade, do desafio e até da crueldade”. Devemos ainda lembrar que a pedagogia da rua trás consigo algumas deficiências, as quais não se devem reproduzir nas instituições de ensino durante o processo de ensino do futebol.

Ensinar futebol não é um trabalho fácil. Aquele que se propõe a ensiná-lo precisa ter claro qual é sua proposta de ensino, pois os pais e a sociedade têm o direito de saber o que este profissional objetiva com seus filhos; quais os valores que estão sendo ensinados ao atleta que está e continuará vivendo em sociedade, pois este não é apenas um atleta de futebol, mas um filho, irmão, pai, futuro treinador ou atuante em qualquer outra profissão. No mais tocante, este atleta de hoje pode ser o treinador do “nosso” filho amanhã. Aí talvez seja mais fácil entendermos que aquilo que gostaríamos que “nosso” filho aprendesse numa escola de futebol seja aquilo que este atleta precise aprender hoje. É, portanto, necessário reconhecer a importância da preparação do atleta cidadão hoje, para que amanhã possamos continuar acreditando na educação também pelo esporte.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FREIRE, JOÃO BATISTA. Pedagogia do futebol. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

MORIN, EDGAR. Sete saberes para educação do futuro. 9ª Ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2004.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: apresentação dos temas transversais: ética. Secretaria de Educação Fundamental. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000a.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Educação Física. Secretaria de Educação Fundamental. . 2ª. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000b.

SCAGLIA, A. J. Escola de futebol: uma prática pedagógica. In: NISTA-PICCOLO, VILMA (Org.). Pedagogia dos esportes. 3 Ed. Campinas: Papirus, 2003.