Pesquisar este blog

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Emagrecer ajuda a diminuir dores no joelho


Fonte: Boa Saúde

Pessoas obesas tendem a desenvolver mais problemas no joelho do que aquelas dentro do peso normal. É o que aponta estudos apresentados no Encontro Anual de 2011 da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS). Segundo esses, obesos sofrem mais com artrite e se recuperam com maior dificuldade de cirurgias no joelho.

Alguns danos podem ser revertidos, mas outros são irreparáveis. O emagrecimento ajuda na diminuição dos problemas, principalmente das dores, uma vez que diminui o peso sobre os joelhos. Realizado com pacientes obesos que se submeteram a cirurgias bariátricas, os estudos mostraram que todos relataram melhora nas dores após um ano do procedimento.

"Por muito tempo as pessoas sentiram que não havia nada que poderia fazer para atenuar os efeitos debilitantes da artrite do joelho, mas agora sabemos que o emagrecimento cirurgicamente assistido é uma maneira que pode ajudar", diz Michael S. Sridhar, co-investigador e residente na Universidade de Emory. "No entanto, provavelmente há algum elemento de dano irreparável em obesos mórbidos que pode restringir a melhora da dor no joelho, apesar da perda de peso significativa", completa.

Pesquisadores do Departamento de Cirurgia Ortopédica do Hospital Roper constataram que obesos mórbidos, com Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 45, apresentam incidência maior de complicações após cirurgias no joelho, tais como vermelhidão ao redor da ferida cirúrgica, inchaço das pernas, infecções bacterianas, distúrbios respiratórios, complicações neurológicas e gastrointestinais e arritmias cardíacas.

Estudos relacionados ao tratamento de problemas no joelho, geralmente associam a perda de peso com a prática de atividades físicas. Agora, estudo realizado pela Penn State College of Medicine mostra que a perda de peso isolada auxilia na diminuição das dores. "Outros estudos analisaram o efeito que uma combinação de dieta de perda de peso e exercício teve sobre a artrite do joelho, mas era difícil dizer qual destes fatores contribuiu mais para a redução da dor no joelho. Nosso estudo mostra que a perda de peso é uma consideração importante no tratamento de artrite do joelho", diz Christopher Edwards, co-investigador Penn State College of Medicine.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Musculação orientada pelo professor ou pelos amigos?


Você deixaria um amigo fazer uma cirurgia em você?

Quando surge o pensamento “quero malhar, para qual academia eu vou?”, é comum as pessoas escolherem a academia onde estão os seus amigos. Por um lado esta escolha é super benéfica, pois existe um incentivo extra na hora do treinamento e a adaptação aquele novo ambiente se torna mais tranquila e prazerosa. O problema é quando o aluno (este que acabou de entrar) inicia na musculação e quer realizar o mesmo treino daquele que malha há 2, 3 anos. Além disso, ainda recebe as orientações a respeito dos movimentos a serem realizados, regulagem dos aparelhos, tempo de recuperação, por meio do amigo que se considera capaz e com conhecimento para isso. Apenas praticar musculação não é suficiente !!!

O final dessa história é sempre a mesma, queixas de dores pelo corpo, principalmente dores lombares e nos ombros, sem falar da frustração por não alcançar o seu objetivo.

O que é bom para o seu amigo, pode não dar certo com você. Este é o principio da individualidade biológica, ou seja, as pessoas são diferentes e necessitam de treinamentos que respeitem o condicionamento físico de cada um, adequando a intensidade, o tempo de recuperação, tipo de treinamento de força, progressão de cargas, etc. Por isso, sempre procure o profissional de Educação Física, com certeza você será bem orientado e alcançará seus objetivos.

Cuide do seu corpo, não o entregue a pessoas despreparadas.

Movimente-se !!!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Futsal/futebol feminino: perspectivas

Texto publicado no site: http://www.cidadedofutebol.com.br/

O futebol de salão feminino segundo Santana e Reis (2007) “[...] foi autorizado pela Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA) em 23 de abril de 1983”. O que, desde então, provocou uma significativa evolução, pois “em âmbito nacional, além da tradicional Taça Brasil de Clubes, que em 2003 completou a XII edição, formou-se pela primeira vez uma Seleção Brasileira do gênero - mais precisamente em 07/12/2001, quando de um jogo amistoso com o Paraguai, em Londrina (PR), e promoveu-se, em 2002, o I Campeonato Brasileiro de Seleções. Nesse último, realizado em São Paulo com a participação dos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, essa última foi campeã”.

Com a evolução da seleção brasileira principal, a qual vive seu melhor momento na historia, de acordo com a Confederação Brasileira de Futsal (CBFS), passou-se a ter uma necessidade de expandir o futsal para torná-lo Olímpico, pois, para isso é necessário que seja praticado pelos gêneros masculino e feminino (SANTANA e REIS, 2007). Mas o futebol feminino não é tão recente. Segundo Moura (2007) ele começou a ser praticado em 1940 por mulheres do subúrbio do Rio de Janeiro:

O futebol estava sendo praticado de maneira organizada em torneios e exibições de gala por mulheres do subúrbio carioca, causando uma calorosa discussão entre médicos, jornalistas, populares, professores, intelectuais e o próprio Governo Vargas. Os embates realizados principalmente nos jornais cariocas mais expressivos da época questionavam se tal esporte poderia ser praticado ou não por nossas "patrícias" (como se dizia na época). Correr atrás de uma bola era negar o papel de mãe responsável pela geração de uma "nova raça".

Começava assim uma discussão referente aos movimentos que a mulher poderia realizar, assim como sofrer lesões e se isso afetaria sua reprodução. Porém o que os especialistas da época não levaram em conta era que o homem também sofria lesões. Nessa época, o presidente Vargas, tomando como base tal "cientificidade", estabeleceu a primeira Legislação Esportiva Nacional, que acabou proibindo o futebol feminino em nosso país. Deste modo, durante décadas, o futebol feminino lutou contra essas restrições, “conseguindo com isso ultrapassar as fronteiras daquilo que seria "esportes femininos" e "esportes não-femininos" (MOURA,2007).

De acordo com este último autor citado, com o espaço alcançado pela mulher na ultima década o universo futebolístico não é mais homogêneo, pois com essas mudanças sociais e culturais a mulher passou a desenvolver um futebol prático e de qualidade. A Educação Física foi um fator importante no ambiente escolar, pois as meninas tiveram um incentivo maior dos professores de Educação Física para que também praticassem futebol em suas aulas.

Para Moura (2007), apesar do futebol feminino, no Brasil, ainda viver de altos e baixos, principalmente o chamado "futebol profissional" (falta de campeonatos, de torneios, equipes que se formam e rapidamente se extinguem por falta de apoio, etc.), pode-se dizer que o mesmo já conquistou uma boa parte das mulheres. Mas é importante ressaltar que o futebol de campo ainda não tem uma estruturação. Somente o futebol de salão está mais bem estruturado em nosso país, o qual, de acordo com pesquisa realizada por Santana e Reis (2007), está se iniciando precocemente, no estado do Paraná. Porém, a grande maioria das meninas começa na rua em locais onde não ocorre a iniciação esportiva, o qual, ainda que informal e desprovido de um tratamento pedagógico é favorável ao aprendizado do futsal.

No estado do Paraná Santana e Reis (2007) montaram a seguinte tabela para melhor compreensão das características do perfil atual da jogadora de futebol:

*Esta tabela contém dados do estado do Paraná.

Assim, Santana e Reis (2007), concluem que,

Por conta de o futsal feminino, diferentemente do masculino, carecer de uma categorização regulamentada a respeito da divisão etária das suas diversas categorias, julgam pertinente que a Confederação Brasileira de Futsal em geral e as Federações em particular se preocupem em homogeneizar a faixa-etária. Isso evitaria tratamentos distintos para a mesma categoria.

Deste modo fica a questão: qual idade certa para a mulher iniciar sua pratica no futsal? De acordo com Santana e Reis (2007) a menina, começando precocemente a pratica do futebol, poderá se equivocar em algumas fases da vida, assim o professor de Educação Física deve procurar ensinar sem exageros de forma que ela possa, sem pressa, viver sua adolescência e conhecer o que deseja futuramente. Os professores devem ter cuidados pedagógicos com a iniciação esportiva, para que não proporcionem as meninas os mesmos problemas que os meninos vêem desenvolvendo com a especialização esportiva precoce.

Mas, para além dos cuidados com a iniciação esportiva, “atualmente, para as mulheres brasileiras, sua participação” (enquanto jogadoras de futsal) “ultrapassa o entendimento de que as mesmas tenham apenas um papel de relevância secundária, sendo coadjuvantes, como a mãe que lava os uniformes dos meninos, a irmã que limpa as chuteiras, a namorada que prepara os canapés e serve as bebidas, etc. Elas agora se afirmam tendo um papel sócio-esportivo no mesmo nível dos homens brasileiros. Não igual, pois o direito à diferença articula um caminho para uma convivência mais saudável entre os sexos e para a construção de um gênero humano que se componha como uma unidade na diversidade” (MOURA, 2007).

Bibliografia:

Futsal feminino: perfil e implicações pedagógicas. Paraná, 12/2003.

Disponível em http://www.pedagogiadofutsal.com.br/artigo_004.asp;>. Acesso em 15 de outubro 2007. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 11, n. 4, p. 45-50, out./dez. 2003.

MOURA,ERIBERTO LESSA. O futebol feminino no Brasil. Disponível em http://www.mesquitaonline.com.br/artigos_mostrar.php?cod=56;>. Acesso em 15 de outubro 2007.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Exercícios físicos podem melhorar memória de idosos


Fonte: medplan.com.br

Volume do hipocampo aumenta entre os que praticam atividade aeróbica.

A prática regular de exercícios físicos moderados durante um ano pode aumentar o tamanho do hipocampo cerebral em adultos com mais de 55 anos, proporcionando um aumento da memória espacial, segundo um novo estudo. O hipocampo é a área do cérebro responsável pela formação de todos os tipos de memória.

O estudo, conduzido por pesquisadores das universidades de Pittsburgh, Illinois, Rice e Ohio State, foi publicado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.

Art Kramer, diretor do Beckman Institute na Universidade de Illinois e principal autor do estudo, comenta a importância do estudo.

- Os resultados de nossa pesquisa são particularmente interessantes por sugerirem que mesmo modestas quantidades de exercício podem fazer com que adultos idosos sedentários registrem melhora substancial da memória e da saúde do cérebro. Estas melhorias têm implicações importantes para a saúde de nossos cidadãos e para o aumento da população idosa em todo o mundo.

Para seu projeto, os cientistas convocaram 120 idosos sedentários sem qualquer sinal de senilidade (demência) e divididos ao acaso em dois grupos. O primeiro começou a praticar um regime de exercícios leves, como caminhar 40 minutos por dia, três vezes por semana. O segundo manteve apenas atividades como alongamento e exercícios de tonificação muscular.

Os resultados mostram que o grupo que praticou a atividade aeróbica registrou um aumento do volume do hipocampo nos dois lados do cérebro (2,12% no esquerdo, 1,97% no direito).

As mesmas regiões do cérebro dos participantes que ficaram no grupo dos exercícios de alongamento sofreram um aumento de 1,4% e 1,43%, respectivamente.

- Estamos acostumados a achar que a atrofia que ocorre no hipocampo no fim da vida é praticamente inevitável. Mas nós mostramos que mesmo exercícios moderados durante um ano podem aumentar o tamanho desta estrutura. O cérebro nesta fase permanece maleável.

Movimente-se !!!