O assunto formação de novos atletas é e sempre será amplamente discutido por professores, técnicos, jornalistas, por todos que permeiam o meio esportivo, pois o esporte (seja o futebol, basquete, vôlei, etc) cada vez mais está relacionado a ascensão social, contratos milionários, fama, estabilidade financeira. Por isso, em países onde a desigualdade social é gigantesca, como é o caso do Brasil, o esporte torna-se uma válvula de escape para famílias desprovidas de educação, emprego, saúde, moradia, etc. Nesse contexto, as crianças são cobradas e exigidas como se fossem mini-adultos, trazendo consigo todos os anseios, as pressões, a preocupação com o rendimento, em faixas etárias onde o chamariz deve ser o brincar, o aprender, o prazer em praticar o esporte.
Vejam o vídeo e atentem-se as frases do pai do garoto (Mathaus) e dos treinadores, depois comparem com a fala do menino no final da reportagem.
O professor Wilton Santana, referência no Brasil em pedagogia do esporte, faz considerações interessantes durante o vídeo.
Movimente-se !!!
Além de professor de EF, atuo tambem como arbitro de futsal. Nunca gostei de arbitrar jogos de categorias menores, apesar do prazer que ela nos proporciona, motivos:
ResponderExcluir- as regras são diferentes (SP) (até que permite a jogabilidade);
- obrigado mudar o tamanho da bola e ter flexibilidade no apito (primeiramente ensina-se depois cobra), no entanto o tamanho do gol permanece o mesmo.
até ai tudo bem, qualquer arbitro adimnistra isso com facilidade. O quem mais preocupa é o comportamento das torcidas que geralmente são os pais dos pinpolhos.
Aí se um dos filhos deles levam uma topada e venha cair. Eles (os pais) não se contém, descem, ameaçam, xingam e no final do jogo partem pra cima da arbitragem, como animal ferido.
O engraçado que nos treinos os mesmos pais, pedem (gritando) para os filhos que entrar firme, não dar moleza, incentivo contrário daquilo que é preconizado no ensino pedagógico.
Adinã - Professor de EF.
Isso é algo que o professor deve e tem como evitar. Ele deve ministrar palestras e realizar constantes reuniões com os pais para debater comportamento e o que é e não é permitido aos mesmos em dias de jogos e treinos. Professor que não se preocupa com esses cuidados terá problemas com os pais. Sou Prof. Esp. em futebol e futsal pela Gama Filho e todos os Profs. que ministraram aulas no curso de Pós e atuam com a pedagogia do futebol e/ou futsal defendem isso que escrevi. Inclusive tive aula com o Prof. Wilton Santana, o qual considero a grande referência em pedagogia do futsal em nosso país.
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