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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Giba: um exemplo para os jovens atletas

Giba até pouco tempo era considerado o melhor atacante do mundo, jogador indispensável e com vaga garantida em qualquer equipe ou seleção do mundo. No entanto, no mundial de vôlei que acabou este mês e que o Brasil sagrou-se campeão, Bernardinho optou por outros dois ponteiros: Murilo (eleito melhor jogador do torneio) e Dante.

Qual seria a postura de um ídolo como Giba sentado no banco de reservas?

Além de ser um extraordinário atleta dentro da quadra, Giba mostrou o que realmente significa integrar-se a um grupo, fazer parte de uma equipe, pois em nenhum reclamou por não estar jogando. Pelo contrário, nas transmissões era comum vermos o ídolo incentivando e aconselhando Murilo (seu concorrente pela posição), orientava a equipe, dava força aos outros jogadores e vibrava a cada ponto conquistado pela seleção brasileira.

Sem nenhum constrangimento, sentou-se no banco de reservas e auxiliou a equipe da maneira que podia, em busca de um objetivo maior, que era o tricampenato mundial consecutivo. E ao conquistá-lo, tornou-se um dos poucos atletas três vezes campeão do torneio.

Em tempos onde os exemplos do esporte mais praticado e assistido no Brasil (futebol) são extremamente negativos, Dagoberto do São Paulo questionava na mídia sua não titularidade, Neymar do Santos brigou com o técnico e ofendeu seus companheiros de equipe, Adriano do Roma recusou-se a entrar em campo faltando 4 minutos para terminar o jogo, fora atletas sem a menor expressão que ao serem substituídos fazem cara feia e, as vezes, nem cumprimentam o companheiro de equipe que irá substituí-lo, a postura do atleta Giba mostrou-se digna e merecedora do título que carrega: o de ídolo.

Atitudes equivocadas ou negativas de atletas são exaltadas e divulgadas constantemente pela mídia, pois isso dá ibope, gera discussão, polêmica. Mas, desta vez, felizmente, este texto é para reverenciar um atleta não só pelas cortadas, bloqueios ou defesas, mas sim, pela postura e pelo exemplo a ser seguido por todos aqueles que um dia, sonham em serem ídolos de algum esporte.

Depoimento de Bruninho, levantador da seleção, após a final:

"Poucos podem saber da importância dele. Ele pouco entrou, pouco fez no campeonato, mas acho que é o cara mais importante deste grupo. É a alma desse time. Hoje (domingo), antes do jogo, ele falou que era a despedida dele em Mundiais. O cara dá tudo que pode nos treinos, então é um exemplo para todos. São pessoas que nasceram para vencer, predestinados e o Giba é uma delas". Fonte: site Terra.

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fez cirurgia plástica? Saiba o momento ideal para voltar a treinar

Texto publicado em: educacaofisica.com.br

Estar em boa forma física antes da cirurgia plástica contribui com os resultados do procedimento. Após a cirurgia, os exercícios físicos ajudam a tonificar a musculatura, o que otimiza os efeitos sobre a região submetida à cirurgia plástica. Mas, para que os exercícios não interfiram nos resultados da cirurgia plástica é preciso avaliar, caso a caso.

— Defendemos a prática dos exercícios após a cirurgia porque eles ajudam na manutenção dos resultados da plástica e melhoram o contorno corporal. A cirurgia plástica, sozinha, não opera transformações milagrosas na vida, ela integra um plano de bem-estar, que inclui atividade física e dieta alimentar equilibrada. Quando a pessoa não segue este plano, a tendência é que volte a engordar e a se sentir insatisfeita, como antes da cirurgia — diz o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada, de São Paulo.

Assim, após a cirurgia plástica é muito importante praticar atividades físicas para fortalecer e tornear os músculos, equilibrar o gasto calórico e manter o resultado do procedimento cirúrgico.

— Muitos exercícios ajudam a garantir ou até a intensificar os resultados finais da cirurgia. Por exemplo, fazer uma abdominoplastia e não seguir um programa de exercícios não significa que a cirurgia plástica não apresentará um bom resultado, mas, ao fazer abdominais, os músculos desta região se fortalecem, complementando o resultado cirúrgico — explica Penteado.

Os exercícios físicos também contribuem na prevenção do aparecimento da flacidez muscular, pois melhoram a circulação sangüínea da pele, o que proporciona mais elasticidade.

— Exercícios físicos são fundamentais em cirurgias ligadas ao contorno corporal, como a lipoescultura ou lipoaspiração. Como os músculos estão abaixo da gordura e da pele, se eles estiverem tonificados, o resultado será melhor. Músculos tonificados por meio de exercícios físicos melhoram o contorno corporal, deixando a barriga mais reta — explica o especialista.

— Porém é muito importante não negligenciar o pós-operatório “É preciso respeitar o tempo de repouso estipulado, que varia de cirurgia para cirurgia e de paciente para paciente", destaca o cirurgião plástico. É importante que, após a plástica, o paciente não retome os exercícios por conta própria, é essencial o acompanhamento do cirurgião plástico e de um educador físico nesta decisão — ressalta.

— Enquanto existirem pontos na região operada, o paciente não pode fazer exercícios físicos. É importante exercitar-se, após a cirurgia, mas num ritmo apropriado a cada paciente. O aumento da intensidade da atividade física deve ser gradual e sempre com o acompanhamento de um profissional — explica o médico.

TEMPO MÉDIO PARA VOLTAR A SE EXERCITAR

Prótese de mamas: exercícios físicos que utilizem os braços de forma intensa só são permitidos após 60 dias. A paciente precisa aguardar este prazo para realizar exercícios de braço, como aqueles realizados nos aparelhos de musculação. A mulher também deverá utilizar, desde o início da prática da atividade física, tops que ofereçam um bom suporte para evitar que os seios balancem.

Prótese de glúteo: exercícios físicos liberados após 90 dias.

Lipoaspiração: exercícios depois de 30 dias. O uso da cinta não é necessário durante os exercícios, mas ela deve ser colocada depois dos exercícios.Wherever I may roam

Abdominoplastia: exercícios que movimentam o abdome são liberados após 60 dias.

Rinoplastia: exercícios depois de 30 dias. Esportes de contato e modalidades com bola devem ser evitados por, pelo menos, dois meses.

Fonte: Clickribs.com.br

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Obesidade (parte II): os riscos a saúde

A obesidade é definida como um excessivo acúmulo de gordura corporal e está sempre associada a problemas de saúde. No entanto, para identificar a quantidade de gordura corporal é necessária a utilização de processos de avaliação de composição corporal (Ex: dobras cutâneas, bioimpedância, pesagem hidrostática, IMC, densitometria).

Devido ao conjunto de fatores de risco associados a obesidade, a comunidade médica a denomina como uma “doença crônica” e como tal, é fundamental para o sucesso do tratamento que exista uma equipe multidisciplinar composta por médicos, nutricionistas, prof. educação física, psicólogos, etc, auxiliando o paciente nas suas necessidades e alicerçando um caminho a ser trilhado considerando as dificuldades que serão enfrentadas no processo de emagrecimento. Dessa forma, esses profissionais envolvidos pesquisam as causas da obesidade, realizam o controle das doenças associadas ao quadro, assim como elaboram uma dieta equilibrada (reeducação alimentar) e um programa de treinamento (atividade física) com o objetivo perder peso. Vale ressaltar que sem dieta e exercícios não existe um balanço calórico negativo, ou seja, não gasta mais calorias do que ingere.

As pessoas com obesidade apresentam limitações no movimento, o peso sobrecarrega a coluna e as articulações do joelho, quadril e tornozelos, aumentando o risco de a longo prazo desenvolver doenças articulares degenerativas (artrose). Além disso, existem outras complicações relacionadas a obesidade e excesso de peso que diminuem a expectativa de vida, tais como:

- Hipertensão;

- Diabetes tipo II;

- Doença Renal;

- Doenças cardiovasculares;

- Problemas respiratórios;

- Perda da auto-estima;

- Depressão;

- Distúrbios alimentares;

- Doenças de pele;

- Apnéia do sono.

A obesidade cresce assustadoramente no Brasil e está associada a ausência de hábitos alimentares saudáveis, assim como ao alto índice de pessoas sedentárias.

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Leia no blog:

- Obesidade (parte I): metade da população brasileira está fora do peso ideal.

- A balança: musculação emagrece ou não?

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Caminhar 10 km por semana ajuda a preservar o cérebro na velhice

Texto publicado no site: http://www.educacaofisica.com.br/

Caminhar por pelo menos 10 km por semana pode ser uma das coisas que as pessoas podem fazer para impedir o encolhimento do cérebro e combater a demência, disseram pesquisadores dos EUA. O estudo fui publicado na revista "Neurology" na quarta-feira (13).

A pesquisa analisou cerca de 300 pessoas em Pittsburgh, que registraram quanto caminharam a cada semana, e mostrou que aqueles que andavam pelo menos 10 km tinham redução cerebral relacionada à idade menor que a das pessoas que caminhavam menos "O cérebro encolhe na fase mais avançada da idade adulta, o que pode causar problemas de memória. Nossos resultados devem incentivar experimentos que verificam se o exercício físico em idosos é uma abordagem promissora para prevenir a demência e o Alzheimer", disse Kirk Erickson, da Universidade de Pittsburgh.

A equipe de Erickson realizou a pesquisa para averiguar se as pessoas que andam muito poderiam estar mais preparadas para combater as doenças da idade. Eles analisaram 299 voluntários que começaram o estudo livres de demência, e que registraram seus hábitos de caminhadas. Nove anos depois, os cientistas fizeram varreduras nos cérebros para medir o volume dos órgãos. Após quatro anos, eles realizaram testes para ver se algum participante sofreu prejuízo cognitivo ou demência. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que caminhavam cerca de dez quilômetros por semana tinham metade do risco de desenvolver problemas de memória em comparação aos demais.

Eles disseram que mais estudos precisam ser realizados sobre os efeitos do exercício e a demência, mas na ausência de tratamentos eficazes para o Alzheimer, a caminhada pode ser uma alternativa. Nenhuma droga atual pode alterar a progressão da doença de Alzheimer, que afeta mais de 26 milhões de pessoas no mundo.

Fonte:Folha.com


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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O que comer antes do treino?

Texto escrito pela nutricionista Priscila Moreira:

- Nutricionista Clínica e Esportiva
- Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP
- Instituto de Metabolismo e Nutrição - IMeN

Seja para emagrecimento ou para ganho de massa muscular, o lanche pré-treino é extremamente importante!

Manter uma alimentação equilibrada, sem déficits com relação ao consumo de carboidrato é extremamente importante. Isso porque esse nutriente é responsável por maximizar seus estoques antes do exercício, fornecer energia durante o mesmo e também terá um papel fundamental no período de recuperação pós-exercício. Muitos estudos mostram que, um adequado aporte de carboidrato na alimentação melhora o desempenho durante o exercício, ao passo que uma inadequada ingestão desse nutriente pode acarretar em cansaço e fadiga.

Diferente dos estoques de gordura, os estoques de carboidrato no nosso organismo são limitados, por isso em alguns casos, inclui-se a suplementação de carboidratos antes, durante e após o exercício. Porém, o uso de suplementos deve ser sempre orientado e sob a supervisão de um nutricionista, para que não ocorram efeitos indesejados.

*Dica!

Sempre inclua antes do treino alimentos que não causem desconforto gástrico, mas sejam fonte de carboidrato (pães, biscoitos, cereais e frutas).

E não esqueça que após o treino, é importante repor os estoques gastos durante a atividade, para evitar o catabolismo, ou seja, a “queima” de massa muscular.


NNutr. Priscila Moreira
Tel: (11) 7827-5359
@prilamoreira



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Soldados nunca mais: o esporte tirando meninos do tráfico


Mais uma vez trago uma reportagem do Régis Rosing, que demonstra como o esporte pode influenciar a vida das pessoas. Neste vídeo, é apresentado um projeto social localizado na comunidade da Vila Cruzeiro, Rio de Janeiro, que oferece 32 modalidades esportivas. O local é dominado pelos traficantes e a única alternativa para frear a entrada dos jovens da comunidade para o tráfico de drogas é o esporte. O projeto atende em torno de 3800 crianças e adolescentes da comunidade e já tirou 400 “soldados” do tráfico de drogas.

É claro que o esporte não é a solução para todos os problemas sociais, mas é notório o poder que as atividades esportivas possuem de atrair, reter e transformar as crianças e adolescentes que participam de projetos como o da Vila Cruzeiro.

Quando será que teremos políticas públicas que realmente desenvolvam e valorizem o esporte no nosso país? Espero, um dia, poder ver isso acontecer.

A reportagem é imperdível.

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Qual é o melhor exercício aeróbio: esteira, bike ou transport?

É comum os questionamentos sobre qual dos aparelhos para exercícios aeróbios é o mais eficiente (esteira, bike e transport) e esta dúvida surge, principalmente daqueles cujo o objetivo é perder peso. Por isso, é importantíssimo esclarecer que não é o equipamento que fará você ter um gasto calórico maior, e sim, a velocidade, a intensidade e a frequência cardíaca que estará realizando o exercício.

Lembrando que é fundamental conciliar os exercícios aeróbios com os exercícios resistidos (musculação) para não perder massa muscular, ou seja, perda de peso significa diminuição na gordura corporal e não perda da massa magra (leia no blog: A balança: musculação emagrece ou não?)

Diferenças entre os aparelhos:

A esteira é o aparelho mais indicado para os iniciantes, devido a familiaridade com o movimento de caminhar e correr, assim como pela baixa fadiga muscular em velocidade moderada para baixa. Mesmo uma pessoa que não realiza atividades físicas há algum tempo, certamente conseguirá caminhar por alguns minutos. Além disso, o impacto nas articulações é reduzido em até 22% se comparado com a corrida ou caminhada na rua. O trabalho muscular é localizado nos membros inferiores (pernas), principalmente no músculo da panturrilha.

A bicicleta é considerada também um exercício aeróbio com baixo grau de fadiga, no entanto, devido a ação constante dos músculos da coxa durante a atividade, exige-se necessariamente que a pessoa tenha uma boa resistência muscular localizada para suportar um longo tempo pedalando. Uma vantagem da bicicleta é o ganho no diâmetro dos músculos (hipertrofia) da coxa. Além disso, existem as aulas de spinning cujo o gasto calórico é elevado devido a intensidade e a velocidade do exercício.


O transport ou elíptico possuí um grau de dificuldade maior. Durante o exercício a frequência cardíaca é elevada rapidamente, exigindo do praticante um bom condicionamento físico. É excelente para coxas e glúteos, além de ser considerado o aparelho com menor impacto dentre os três. Pode-se enfatizar o trabalho dos músculos posteriores da coxa e do glúteo realizando o movimento de forma invertida (para trás).

Mesmo sendo aparelhos aparentemente fáceis de manusear, é necessário a regulagem correta do banco da bike, uma postura adequada durante o movimento no transport, assim como a correção, se necessário, da pisada na caminhada ou corrida. Por isso, sempre procure um profissional de educação física para auxiliá-lo.

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A criança no futebol: cobrança exagerada de pais e treinadores


O assunto formação de novos atletas é e sempre será amplamente discutido por professores, técnicos, jornalistas, por todos que permeiam o meio esportivo, pois o esporte (seja o futebol, basquete, vôlei, etc) cada vez mais está relacionado a ascensão social, contratos milionários, fama, estabilidade financeira. Por isso, em países onde a desigualdade social é gigantesca, como é o caso do Brasil, o esporte torna-se uma válvula de escape para famílias desprovidas de educação, emprego, saúde, moradia, etc. Nesse contexto, as crianças são cobradas e exigidas como se fossem mini-adultos, trazendo consigo todos os anseios, as pressões, a preocupação com o rendimento, em faixas etárias onde o chamariz deve ser o brincar, o aprender, o prazer em praticar o esporte.

Vejam o vídeo e atentem-se as frases do pai do garoto (Mathaus) e dos treinadores, depois comparem com a fala do menino no final da reportagem.

O professor Wilton Santana, referência no Brasil em pedagogia do esporte, faz considerações interessantes durante o vídeo.

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